Existiram três períodos que marcaram a escultura grega: a
escultura arcaica, a clássica e a helenística.
Escultura Arcaica: Essas esculturas tinham
grande influência dos padrões estéticos egípcios. As esculturas arcaicas eram
construídas para homenagear alguma vitoria de um atleta ou algum soldado. As
estátuas desse período tinham uma postura bastante rígida e o rosto não
sinalizava expressão alguma. Entalharam
muitas figuras de homens nus, em pé, representavam servidores no templo de um deus;
estas figuras chamavam-se curos. As figuras femininas eram chamadas de corês,
estavam sempre vestidas, em posição frontal e com expressão calma.
Escultura Clássica:
Considerado
o auge do desenvolvimento no campo da escultura. Começa a haver um grande
interesse pela anatomia e pela representação do movimento. As obras começam a
ter mais expressões e ficam mais realistas já que ocorre a exploração do
movimento, do volume e das proporções. O padrão dessas esculturas é um corpo
representado na plenitude do vigor e juventude, comunicando a ideia de uma
beleza perfeita, incorruptível pelo tempo e imortal. Essa representação do
corpo humano mostra o desejo de perfeição, no corpo e no espírito, e a vontade
de atingir o ideal homem heroico e vitorioso, protegido e amado por um deus que
guia as suas ações.
Um escultor de destaque nessa época foi Fídias (490 – 430 a.C.),
que fez muitas estatuas e monumentos para Atenas.
Escultura Helenística:
Esse tipo de escultura se desenvolveu durante
a dominação macedônica, devido ao contato com outras culturas e o gosto do
imperador Alexandre. Além de preservar as medidas harmoniosas, a escultura
desse período também se preocupou em reproduzir os sentimentos humanos, com
representações de angústia, sofrimento e outras emoções intensas como o medo e
a dor. As esculturas helenísticas se caracterizaram pelo individualismo, pelo
realismo e principalmente pelo interesse em "retratos psicológicos".